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Poemas 2014

Poemas 2014

Simples encontro

A simplicidade de um encontro não programado,

Porém, com fatos notáveis e primorosos.

Lembranças daquela noite, não são olvidáveis.

 

Tudo estava aprazível, um diálogo cativante,

Uma companhia fascinante e afetuosa.

Mesmo com o impasse entre nós,

Através da grade que nos separava,

Nossas mãos puderam tocar-se.

Um toque ameno como brisa.

Como se tocasse meu íntimo, minha alma.

 

 Neste meio tempo

Apesar daquilo que parecia um impedimento,

 Os nossos lábios se aconchegarem,

Tornando o nosso momento, um fato memorável.

 

 

 

Estado inopinado

 

De repente,

 Não mais que de repente,

 Um sentimento sem préstimo invade minha mente,

 Meu coração, minha alma, o meu sangue.

 

 São misturas de sentimentos como:

 Indecisão,

 Lembranças,

 Medo,

 Tristeza,

 Angústia e

 Aflição,

 Tudo veneno para minh’alma.

 

 De repente,

 Não mais que de repente,

 Vejo-me em completa treva,

 Sozinha, como se, só existisse eu e o mundo sombrio.

 

 E os sentimentos bons,

 O contentamento que outrora sentia,

 Esvaiu-se,

 No mesmo momento, em que deixei de falar com você.

 

 E o que quer que eu faça neste momento,

 É em vão, só me faz imergi neste mar profundo,

 De desespero, mar de amargura que é o meu coração.

 

 

Eu não deveria

Não deveria pensar em você,

Não deveria deixar que suas lembranças me atormentassem

mas como posso esquecer de você?

Como apagar a metade da minha vida?

 

É fácil me livrar das suas lembranças concretas,

Impossível é me livrar das abstratas.

Um amor assim, não nada que o apague,

Você sempre estará em mim,

Até o dia em que eu não vier mais a existir.

 

 

Mil anos não podem apagar

 

Quando há algo de verdadeiro,

Não há distância e tempo que apague tal,

Neste momento em que me encontro,

Não sei definir que sentimento é este.

 

Nunca ouvi sua voz, o ruído de rua risada,

Não olhei através das lindas janelas de seu coração,

Nunca toquei suas mãos, nunca conversei ou sorri com você,

Até sim, mas em sonho.

 

Talvez um dia, este sonho torne-se real,

Nunca o abracei, para sentir o balanço do seu corpo.

 

Tranco-me em meu mundo,

E fico a idear, tudo o que não vive,

Essas coisas maravilhosas que sei que virá de você.

 

Não perco a esperança neste tudo,

Podem passar mil anos, mesmo assim,

Este sentimento continuará a subsistir.

 

 

 

Meu último pedido

  

Quando exalar meu último suspiro,

 Quero reverência e deferência.

 Reverência por minha vontade, que terei antes de perecer,

 E que a mesma se cumpra com o meu falecer.

 Deferência pelas minhas petições,

 

Pelos feitos que quero em meu funeral.

 Quero que façam uma bela maquiagem em meu cadáver,

Meu semblante tem que está esplêndido extremamente belo.

Quero usar o vestido de festa mais bonito, de preferência na cor champanhe.

 

Quero em minhas mãos um buquê de rosas brancas,

 Isso somente, caso eu não mudar o meu modo de pensar,

 Se eu não casar com um mortal, que eu case com a morte.

 

 Quero fotografias dispersas pelo recinto.

 Com as minhas fotos mais belas,

 Nada de café e bolachas,

Quero vinho e camarões assados.

 

 Quero uma trilha sonora, talvez ninguém entenda,

 Mas quero que toque November Rain (Guns N’ Roses).

 Assim seja feita a minha vontade,

 O correto a se fazer e não o errado.

 

 Pois lamentações deveriam ter existido quando nasci,

 Porque este mundo e tudo o que nele habita,

 É somente ilusão, só há aflição e desespero.

 Mas ao morrer, quero o exato, pois estarei deixando...

 Deixando o sofrer!

 

Sempre comigo 

 

Tudo foi consequência, 

 De um momento de desacerto impensável,

 Instante incônscio.

 

E quando tudo veio à tona,

 Já não dava pra voltar atrás.

A única coisa a ser feita,

 Era o arrependimento de tais erros.

  

O remorso destes torturava-me dia e noite.

 A lembrança de um ser,

 Com lágrimas em suas janelas,

 Fazia-me querer ir ao encontro da morte.

  

Uma vida marcada até o meu falecer,

 Aquelas cenas turbulentas de violência,

 Que surgem como flash na memória,

 Que deixam essa alma deprimente,

 E que nunca, nunca me largarão,

 Fazem de mim, um ser frio e sarcástico.

 

 

Minha maneira 

 As pessoas que mais sofrem e se desenganam,

 São aquelas que vivem correndo atrás de um ser,

 Não apreciam ficar em sua própria companhia,

 Felicidade não é somente estar a dois,

 

Há no mundo coisas mais importantes que isso,

 Já me equivoquei quando achei um dia,

 Estar com a vida vazia, acabei percebendo

 Que minha vida ficou vazia,

 Quando meus pais viajaram,

 Foi então que soube verdadeiramente o que era vazio.

 Eu os tenho todos os dias da minha vida,

Fazer tudo com eles é o que me deixa extremamente feliz,

 Não tem coisa melhor que isso, eu os tenho,

 Aproveitarei cada minuto com eles,

 Pais são o bem maior que um individuo pode ter.

 E depois dos mesmos só os estudos, aperfeiçoamento,

 Para a tão sonhada vida profissional de sucesso.

 Com isso nada me faltará.

 

 

Noturno

Toda vida é curta, distante, longa e profunda,

Tão funda quanto o abismo e linda como a flor

Todavia quisera eu ser à noite,

O escuro, o medo o, desespero,

Porque assim poderia ser quem quero ser,

E não ser o que pensei ser um dia.

 

Oh Solidão!

Que corta, conforta, me adormece e me esquece,

Eu só não consigo viver, e viver não consigo com você,

Porque duas linhas percorrem paralelas

Solidão, vazia profunda, tão linda, assassina,

Pensamentos que me vem e me cortam,

Que me aperta me espreme.

 

A estrada que vivo é um medo e incerteza,

Do infinito não dito,

O medo de não conhecer pra onde vou,

Talvez vá sem querer, mas onde estou,

É onde quero ficar.

 

Oh vida, doída, vida vivida, vida linda.

Ah! Como eu queria voltar, estar no começo de tudo,

Brincando ao vento,correndo, sentindo o leve sereno no rosto.

Sem rumo sem medo, sem pensar sem lembrar, só viver.

E hoje aqui volto ao retrospecto da minha vida.

 Momentos passados, futuro ainda por viver,

Eu aqui vou ficando lembrando,

Do passado noturno, brilhante e lindo.

E o futuro escuro.

                                                                                        Abelha Nativa

 

 

Esperança de uma Flor 

Abelha, meu mel para longe voou,

 E em sua flor de cerejeira,

 Lembrança nostálgica deixou.

  

Jardim sem flor,

 Flor sem abelha.

  

De que valem minhas sépalas protegerem meu botão?

 De que servem minhas pétalas coloridas?

 Se a longitude impede que elas atraiam você para mim.

 De que adianta meu néctar de amor? 

Se não te tenho para suga-lo.

  

Sei que pra longe, sempre voarás,

 Mas sei que voltarás.

 Que venham chuvas e ventanias,

 Que esta flor de cerejeira se manterá firme

 Com todo o néctar que tenho para lhe dar,

 Na hora em que minha abelha voltar.

 

 

 

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